Nada tenho contra o costume de se conceder títulos de cidadão honorário, mesmo porque minha opinião, contra ou a favor, não alteraria em nada. Além disso, tenho certeza de que muitos agraciados são bastante merecedores, ao contrário de outros que prefiro nem comentar. De um modo geral, penso que é uma forma de a cidade homenagear forasteiros importantes e úteis à comunidade, ou mesmo um meio de os políticos homenagearem os amigos mais próximos. No entanto, o que deixa um pouco a desejar é o critério de escolha, que, às vezes falha, deixando de fora alguns forasteiros também merecedores, os quais às vezes observam a desatenção.
Então, há uma farta lista de cidadãos de outras cidades, de várias categorias profissionais, os quais vieram para cá por diversos motivos, profissionais principalmente. Aqui fixaram residência e estão até hoje como se fossem nascidos aqui. Não obstante suas importâncias para Arcos, não sei por qual motivo ainda não receberam titulo de cidadão honorário. Acredito que seja porque são pessoas discretas e ocupadas, que não dispõem de tempo para se relacionar com os políticos, uma vez que estão sempre absortos em seus deveres, e procurando de uma ou outra forma ser úteis à cidade que os acolheu e os adotou como filhos.
Aquiescido por eles, ouso citar alguns da lista: Luiz Antônio Cipriani, engenheiro; Jésus Arantes Campos, engenheiro e empresário; Antônio Mendes Campos, profissional liberal, maçom; Mauro Aparecido Arruda, industriário, maçom; Wanderlei Brito, empresário; entre outros, tão qualificados como pessoas quanto os citados. São pessoas honradas e bondosas, que aportaram aqui, criaram família, construíram suas moradias, constituíram empresas e formaram seu patrimônio. Também fizeram grande círculo de amizades, abraçaram as diversas causas da comunidade e estão até hoje nos honrando com sua presença.
Por outro lado, não dá para esquecer de que já há outros, bem mais sortudos, que, mesmo não recebendo tal título, já recebem direto um bem remunerado cargo de confiança na administração municipal, o que lhes permite interferir na administração da cidade, não obstante possam ser pessoas que nada fizeram de especial na comunidade para merecer tal regalia. Vejam bem: Não estou afirmando que o fulano, o sicrano ou o beltrano não merecem; digo apenas que PODEM não merecer perante os olhos da população uma vez que o critério de suas escolhas é meramente político. É bem diferente da concessão de um título honorífico, cujo critério se baseia em méritos!
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ResponderExcluirOi Patativa...Estou lendo seus artigos e gostei muito de todos. Todos são muito bem escritos e com tema de grande relevância trazendo a tona questões de grande importância para a sociedade.
ResponderExcluirAtenciosamente,
Aline Cristina
Amiga Aline, muito obrigado por ler e gostar de minhas patacoadas. A gente faz o que pode para desagradar o mínimo possível.Quando se consegue agradar a pessoas inteligentes e de bom gosto,o prazer é muito maior.
ResponderExcluirUm abraço e tudo de bom.