terça-feira, 29 de março de 2011

Um bom atendimento: Como seria?



Um bom atendimento, a meu ver, não é aquele ato caracterizado pela marcação cerrada que o vendedor faz sobre o cliente logo que este adentra ao estabelecimento. É bem irritante mal acabar de entrar numa loja, já vir um atendente dizendo a célebre frase: ”E pra você”!  Aí, o freguês, já ressabiado, responde: “Estou só dando uma olhadinha!” E vaza fora. Isso não é um bom atendimento. É um assédio comercial. É um espanta freguês. Ao ouvir tal frase logo na entrada, peço para me esperarem acabar de entrar.
Penso que o bom atendimento seria o vendedor receber o cliente, colocar-se a disposição dele, mas deixando-o à vontade para que ele pudesse olhar as mercadorias e talvez localizar a que está procurando, caso esteja exposta. Do jeito que funciona não é muito agradável. Tem suas vantagens, mas também há o outro lado, desvantajoso. Normalmente o vendedor não espera nem o freguês acabar de entrar. É uma avalanche, e a gente se sente encurralada e vigiada.
Então, seria ótimo o vendedor, após um cumprimento rotineiro, dizer, por exemplo: “O que o senhor (ou senhora, ou você) deseja? Já tem alguma coisa em mente ou quer dar uma olhadinha nas mercadorias? Fique à vontade! Assim que decidir, pode me chamar”.  Tudo isso sem muito rapapé, pois há freguês que não gosta de muita frescura. Eu não gosto. Se o freguês já tiver na mente a mercadoria pretendida, completa-se o atendimento sem mais delongas.
Confesso, sinceramente, que me sinto bem melhor quando o vendedor não me assedia, me deixando à vontade para eu dar uma olhada e localizar a mercadoria que estou procurando, caso ela esteja ao alcance da vista. Com aquela marcação cerrada, sob pressão, o freguês discreto e tímido pensa até que está incomodando. Numa situação assim, eu me sinto constrangido, e, sabendo antes, nem entro na loja. Porém, reservo a todos o direito de pensar que a falha é minha.   
Por outro lado, o freguês tem que entender que o atendente não pode deixá-lo muito sozinho tendo em vista a grande incidência de roubo nas lojas. Há pessoas que entram nos comércios só pra roubar. Nas grandes cidades, o índice de roubo nos comércios é muito grande, o que anda preocupando as autoridades e os empresários, principalmente. Em cidade pequena, onde quase todos são conhecidos, ainda há moderação, mas ocorre com certa freqüência, segundo se ouve comentar.
Olhando por esse lado, a gente até entende o assédio do vendedor, uma vez que ao menor descuido, o gatuno afana a mercadoria e sai numa boa, ainda com ar de vitorioso. Ladrão não tem cara de ladrão e nem fala que é ladrão. Portanto, todo cuidado é pouco. Na verdade, o assédio instantâneo não tem objetivo só de um bom atendimento, mas também de uma vigilância severa sobre o freguês, quando este não é conhecido do atendente ou de outros do local.
Outro dia conversei com um comerciante local sobre este assunto. Ele concorda que esta forma de atender não é a ideal, mas acha que ainda é a melhor porque há fregueses que gostam e exigem, além do problema dos furtos. Os fregueses cheios de frescura exigem a atenção de todos. Porém, os empresários do ramo sabem que a maioria dos fregueses é gente honesta, cuja presença não exige sentinela, como também sabem que boa parte da clientela não gosta do assédio.  
Eu não aprecio muito o assédio, embora sabendo que o vendedor foi treinado para isso e tenta fazer o melhor, até pela sua remuneração. Prefiro não comprar a ter um vendedor, com o qual não tenho liberdade de bater um papo, feito sombra me seguindo e não me deixando nenhum espaço, nem físico, nem emocional. Quando me acontece situação parecida, costumo ser franco, pra não dizer mal educado, pedindo ao vendedor para me deixar pelo menos respirar.
Não quero com isso dizer que um bom atendimento não é importante. Antes, é importantíssimo! Tanto que o efeito multiplicador de um freguês mal atendido é muito maior do que o do bem atendido. Dizem por aí que um freguês satisfeito traz dez novos fregueses para o local, ao passo que um freguês mal atendido leva embora consigo cem fregueses. Talvez haja aí um exagero, mas a propaganda negativa é mais poderosa do que a positiva, já que o mal costuma vencer o bem.
Quando o atendimento é acompanhado de muito rapapé, muita frescura e muito fingimento, aí é que fico deverasmente constrangido. É sabido que o freguês é a razão da existência do comércio, mas, por outro lado, o comerciante também exerce papel importante na economia e na vida do freguês. Eu penso que a utilidade é recíproca. O empresário também proporciona comodidade e facilidades ao consumidor. Sendo assim, o freguês não deve ser arrogante e nem exigir tapete vermelho.
Há um outro senão no ato do atendimento que gostaria de comentar. É quando vendedor insiste para o freguês levar a mercadoria que ele, vendedor, tenha gostado. É claro que o profissional do ramo costuma ter mais bom gosto do que consumidor. Porém, pode ocorrer que o vendedor esteja querendo ficar livre de uma mercadoria que esteja encalhada ou em desuso e, com muita razão, não pode perder a chance de empurrá-la no primeiro paspalhão que aparecer.
Portanto, no meu modo de entender, empreendedor e consumidor são interdependentes. Um depende do outro; o outro depende do um. Se um necessita de um bem, o outro está com o bem disponível à espera do necessitado. Então, não é nada justo pensar que só o cliente é importante no virtuoso ciclo comercial. Não obstante o cliente consumidor seja o mais importante, o empreendedor também tem seu valor. È muito bom precisar de algo e encontra-lo facilmente à nossa disposição. Esta é uma das grandes vantagens do capitalismo.

terça-feira, 22 de março de 2011

O Código do Idoso e os oportunistas.

Há mais de meio século, o Barão de Itararé já dizia: “Há indivíduos que só confessam a idade que têm para ficarem bem colocados nos banquetes”. Certo! O costume ainda persiste, só que agora o objetivo da confissão é mais para usarem as vantagens que o Código do Idoso faculta-lhes, principalmente o avanço de fila. Acho muito certo, pois a criança e o idoso, que são os dois extremos da vida, merecem toda proteção. O respeito a esses dois extremos teria que ser espontâneo, mas já que não é tem que haver uma lei obrigando. O público alvo do tal código deve usá-lo sempre que necessário, porém criteriosamente e, de preferência, sem prejudicar muito quem for preterido.

Entretanto, o ato sistemático de furar fila não é muito bem visto pelos preteridos. Normalmente, a pessoa idosa é aposentada e quase sempre tem tempo disponível. Como lhes é de direito, costumam furar filas para logo em seguida ficarem a toa, nas esquinas, jogando conversa fora. Outros, ironicamente, até zombam de quem permanece muito tempo na fila. Alguns idosos são até empregados ou recebem remuneração de empresas, e mesmo de pessoas, exclusivamente para furar filas, ao passo que outras pessoas que se postam numa fila são trabalhadores, estudantes, donas de casa ou qualquer outro tipo de pessoa sujeita a horários e com o tempo rigorosamente distribuído.

Sempre vejo fatos semelhantes em minhas estadas nas filas de bancos, casas lotéricas e supermercados. Se eu continuar pensando da forma que penso, vou evitar avançar uma fila, pelo menos enquanto eu tiver saúde para enfrentá-la. Quanto ao tempo disponível, provavelmente o terei muito mais do que muitos fileiros habituais. Enquanto eu tiver disposição física, tentarei não furar fila, mesmo que tenha 500 anos de idade. Até mesmo para não irritar quem já está há mais tempo nela. Também, não acho justo preterir quem tem menos tempo disponível. Já vi gente avançar fila, depois sair numa boa e ir jogar sinuca, baralho ou em animadas conversas de rua.

Embora se trate de um direito prescrito em lei, o beneficiário não é obrigado a utilizá-lo. Os deveres legais somos obrigados a cumprir, porém os direitos são facultativos. Podem ou não ser usados de acordo com a consciência do seu detentor. Não sendo necessário, para que usar? Ainda mais um direito, cuja utilização, vez ou outra, está preterindo e irritando outras pessoas. É duro estar numa fila demorada e vê-la sendo furada por outro sujeito, o qual tem mais tempo disponível, e ainda por cima sendo sadio e esperto, não obstante sua idade já lhe permite tal procedimento. Tenho o maior respeito pelos idosos, meus futuros colegas, motivo pelo qual me refiro apenas às exceções abusivas.

Todo mundo sabe que é permitido ao idoso, ao deficiente, às gestantes e a quem carrega criança de colo, avançar uma fila apenas para resolver assuntos pessoais e familiares, e não para executar tarefa remunerada ou quebrar o galho de algum espertinho apressado, que não raro está utilizando um usuário preferencial, um idoso principalmente, para efetuar uma bela furada na fila. Eu já presenciei, no banco, uma única criança sendo usada por duas pessoas diferentes para furar fila. Quanto à gestante, a mulher imagina que se engravidou ontem, hoje já quer furar fila. Assim não dá! Reclamações sobre os excessos e abusos sempre há, mas os gerentes dos estabelecimentos alegam que nada podem fazer. “Dura lex, sede lex.”

terça-feira, 15 de março de 2011

Homenagens Póstumas: Justas ou injustas? Depende!

A Avenida que liga a Vila Boa Vista ao Bairro Olaria recentemente pavimentada pela atual administração, pelo que se sabe foi batizada com o nome de Celso Teixeira de Castro. Tudo muito bem; tudo certo! Antes de dizerem, vou logo dizendo, não tenho absolutamente nada contra o homenageado e nem penso que ele não mereça esta homenagem. Ao contrário, tenho certeza de que merece. Penso apenas que a fila é grande. Antes, há pessoas que fizeram muito por Arcos e até hoje não foram homenageadas, tendo os seus nomes inscritos em logradouros públicos, enquanto muitas outras, ilustres desconhecidas, já tiveram tal honraria, simplesmente por falta de critério justo nas escolhas.

Sendo assim, e para despertar a memória de quem de direito, ouso fazer a seguinte indagação: Quem foi Capitão José Apolinário, Tenente Florêncio Nunes, Salomão Assad, Augusto Murtinho, Zalkin Piatgosk, e muitos outros tão desconhecidos quanto, que estão denominando ruas, avenidas e outros locais públicos? Mesmo que tenham sido conhecidos pelos moradores mais antigos, não se tem notícia de nada que eles fizeram em benefício da cidade e ou do povo enquanto pessoas vivas. Estou fazendo tais indagações baseado em informações obtidas sobre essas pessoas. Todavia, não garanto certeza absoluta. Se eu estiver sendo injusto quanto a eles, me desculpem, por favor. Em relação a alguns, garanto não estar sendo.

Agora me digam também quem foi Armando Barboni, José Pelidiano, Edson Fonseca, Gerson Frias, Ramiro Gomide, Neca Jacinto, Doutor Osório, Jorge Zacarias, Jorge Calácio, Geraldo Gouveia, Lino Clementino Vieira, João Divino do Nascimento, Geraldo de Sousa (Geraldo da Minervina), e tantos outros que não obstante seu trabalho e sua bondade estão esquecidos até hoje por quem podia e devia homenageá-los. No caso de Armando Barboni e José Pelidiano, eles foram os artífices de boas edificações que havia e ainda há em Arcos, exemplos a Matriz de Nossa Senhora do Carmo, o prédio onde ora funciona o Bradesco, a Usina Velha, cujas estruturas preservadas até nossos dias devem ser creditadas aos dois.

Assim sendo, exorto os responsáveis por estas homenagens, suponho ser a Câmara de vereadores, adotarem um pouco mais de critério ao escolherem personalidades a serem homenageadas uma vez que aqui  há supervalorização de umas e desvalorização de outras. Não se restrinjam a escolher o homenageado só pelo fato de ser parente do fulano, ser não sei o que do beltrano, porque é morador da redondeza, porque é sogro rico do empresário do local, porque morreu dessa ou daquela forma ou porque isso, aquilo e aquiloutro. Dêem preferência ao critério de serventia comunitária, uma vez que muita gente já falecida deu provas de sua prestimosidade. Temos um celeiro póstumo bem cheio.

Exorto ainda a,ao aprovarem um novo loteamento já apresentar uma lista de nomes para as ruas, ao invés de permitirem a adoção de nomes de cidades, de tribos indígenas, de estados da federação, de minerais, conforme ocorreu no Bairro Sion, onde houve até repetição de “Rua Esmeralda”, a qual já existia na Vila Boa Vista. Este procedimento poderia até ser parte do elenco das várias condições de aprovação do loteamento. Mesmo que não fosse uma condição inflexível, nossos legisladores deveriam fazer uma exigência moderada sobre sua adoção. Este procedimento não ia prejudicar ninguém, enquanto homenagearia muitas pessoas das várias famílias que ajudaram a construir nossa cidade. Já que um ou outro edil não tem aptidão para legislar e fiscalizar, que cuide deste assunto.

É claro que o vereador tem todo o direito de homenagear um ente querido seu que já tenha partido dessa vida, principalmente sendo gente merecedora, conforme a maioria, de fato, o é. Se eu fosse um vereador provavelmente faria a mesma coisa. Devo dizer ainda que esse critério faltoso não é invenção da atual legislatura. Ele é muito antigo, e deve ter a mesma idade do legislativo arcoense. Repetindo quantas vezes forem preciso para dirimir dúvidas, não tenho nada contra nenhum dos até hoje homenageados, mas tenho tudo a favor da justiça para muitos, que, embora não estejam mais entre nós, deixaram marcas indeléveis na história da comunidade arcoense e no coração dos filhos de Arcos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

A Depressão. Algo prático sobre

Ao conversar recente e demoradamente com uma pessoa portadora de depressão fiquei impressionado com a situação dela e, ao mesmo tempo, pensando como é terrível ser acometido desse mal. É uma situação tão complicada, que só quem já passou por isso sabe como é difícil ter a doença ou conviver com um ente querido que a tenha. Assim, não obstante meus parcos conhecimentos, resolvi arriscar a falar um pouco sobre este mal que assola a humanidade, uma vez que tenho experiência pessoal no assunto.
Como todo mundo sabe a palavra depressão, literalmente analisada, tem vários significados, os quais acabam se transformando em um só, praticamente. Ou seja, acaba se transformando em um Buraco. Sim, um grande e feio buraco, pois a depressão nada mais é do que um buraco na vida da gente. Como todo buraco ocorre por falta de um material que ocupava seu lugar, a depressão ocorre também por falta de um precioso bem, material, espiritual ou afetivo que preencha a lacuna, complete e satisfaça o nosso ser.
É sabido também que toda depressão, ou seja, a doença da alma, surge em decorrência de uma perda. Pode ser qualquer uma. Perda de emprego, de saúde, de um ente querido, de juventude, de dinheiro ou de qualquer um outro bem que seja importante para o ser humano. Eu conheço um sujeito que está deprimido porque perdeu os cabelos, ou seja, ficou careca. E não adianta falar com ele que “é dos carecas que elas gostam mais”, porque não lhe serve de consolo.
Tem gente que pensa que depressão é frescura ou falta de serviço. Falta de serviço até pode ser, porque ela pode ter surgido em virtude da perda do emprego, mas frescura não é, pois o portador torna-se impotente diante dela. O deprimido é digno de pena, respeito e muito carinho, não obstante ele se torne muito amargo e companheiro da solidão, chegando até rechaçar tentativas de aproximação. Nada que se fala com ele lhe dá algum ânimo, mesmo porque ele se torna refratário a conselhos e sugestões.
Deve-se ressaltar também que a depressão é doença de gente de bem; é um mal que aflige mais as pessoas dotadas de vergonha na cara, uma vez que as pessoas desse tipo é que sentem mais as perdas. A coisa mais difícil de se ver é um cafajeste, um pilantra, ou um bandido cruel ser acometido de depressão. Eles não estão nem aí para suas perdas e para as que eles causam aos outros. Um ou outro pode até entrar em depressão quando vai para a cadeia e perde a liberdade.
Como a depressão age feito um ladrão, ou seja, chega de surpresa, ela pega o indivíduo desprevenido e o domina de uma vez, por completo. Ele fica impotente e não encontra forças para reagir, visto que se desanima de tudo. As coisas simples que uma pessoa normal faz na maior naturalidade, o deprimido tem dificuldade em fazê-las. Como exemplo, cito tomar banho, escovar dentes, agasalhar-se, alimentar-se, etc. O sexo, então, torna-se a coisa mais sem graça do mundo. Então, o acometido fica bem ruim, não é mesmo?
Biologicamente, todo organismo é dotado de uma substância, que fica alojada no cérebro, chamada cerotonina. Essa substância é que dá ânimo, alegria e humor às pessoas. A cerotonina, segundo li certa vez, é apenas 0,01 grama por organismo, e mesmo assim ela ainda costuma baixar. Quando ela baixa, logo, logo dá origem a uma bela depressão. E como a depressão é também uma doença física, há que se tomarem medicamentos farmacêuticos para elevar o nível da cerotonina.
     Além de medicamentos para o físico, o deprimido também tem que procurar remédio para a alma através de orações. Se ele for uma pessoa dedicada à igreja deve continuar exercitando sua fé uma vez que a doença atinge muito o espírito. Caso esteja afastado de Deus, deve procurar reconciliar-se com Ele imediatamente considerando que a falta do que agarrar-se aumenta mais ainda o desespero, o que leva o deprimido a ficar mais propenso ao suicídio. A força de Deus é muito importante nessa hora. 
O deprimido não representa perigo para outras pessoas. Ele é um perigo mais para si do que para os outros, uma vez que ele só pensa no auto-extermínio. Ele não pensa em matar ninguém; pensa em acabar só com a sua vida, uma vez que ela não tem mais nenhum sentido. A depressão é a anti-sala da loucura; e a loucura é o portal de entrada para o suicídio. Dizem que quem não tem dó nem de si, não vai nunca tê-la dos outros, mas para o deprimido essa afirmação não é muito verdadeira.
Em sendo assim, exorto os prezados leitores a, quando tiverem oportunidade, não deixarem de socorrer, amparar, aconselhar e animar um deprimido, mesmo este estando resistente à presença de outrem, o que  comumente acontece. Se você puder vencer as barreiras impostas por ele, não lhe vire as costas, pois ele é um infeliz, totalmente dominado pela doença. Se você assisti-lo, ele poderá não melhorar, mas com certeza não piorará, pelo menos enquanto estiver recebendo sua atenção.
Recebendo sua atenção, o deprimido poderá perceber que nem tudo está perdido e que ainda há pessoas atenciosas e altruístas. Ao passo que se você lhe virar as costas, ele poderá sentir-se mais desprotegido ainda.  Aí, o resultado poderá ser funesto, conforme temos visto vez ou outra, desafortunadamente. A qualquer descuido nosso ou a qualquer mal entendido dele em relação a uma atitude nossa, ele poderá dar cabo de sua vida, até como forma de se vingar das pessoas.
Esperando não ter escrito muita bobagem, solicito também aos entendidos do assunto o obséquio de não pensarem que estou dando uma de sabichão, querendo me meter num assunto que não me compete e do qual entendo muito pouco ou nada, a não ser a experiência pessoal, que será assunto de um outro texto. Estou falando de depressão no sentido prático, e não no científico.  Teoria, não tenho nenhuma, mas na prática pessoal não fiquei muito longe de ser doutor.  
Finalizando (UFA!), agradeço a todos que tiveram a paciência e o altruísmo de ler esta patacoada. Não tenho a pretensão de querer que tenham aprendido algo com esta leitura, mas, por outro lado e sinceramente, espero não tê-los feito desaprender nada e nem esquecer o que já sabiam. E muito menos ainda desejo que fiquem deprimidos, principalmente por minha culpa. Se isto acontecer e chegar ao meu conhecimento, quem ficará deprimido serei eu. Depressão, se Deus quiser, nunca mais!