terça-feira, 31 de maio de 2011

Ditados populares verdadeiros, mas discutíveis. Parte 4

O PAU QUE NASCE TORTO MORRE TORTO.
Este provérbio pode ter algo a ver com o anterior. Só que pau é pau; gente é gente, mas ambos podem ser consertados. Quando nós plantamos uma árvore, frutífera ou não, e percebemos que ela está nascendo torta, logo, logo a gente procura um meio de desentortá-la, fincando uma estaca ao lado dela ou amarrando num suporte qualquer. Raramente esse procedimento falha e o efeito dele geralmente é bem satisfatório. O arbusto costuma crescer bem reto, apontando para o infinito.  As árvores do cerrado são todas tortas por que crescem livres, a Deus dará, ao sabor dos ventos que as movimentam pra lá e pra cá.  Já os eitos reflorestados crescem retos, para cima, porque são plantados e cuidados com disciplina.
Logo, se procedêssemos assim com as pessoas, a gente poderia muito bem colaborar para que elas mudassem a sua linha de conduta e sua forma de proceder ao longo da vida. Para que se obtivesse resultado positivo, seria recomendável cerca-las com os cuidados e os rigores necessários a uma mudança de direção, podando-a sempre que necessário, para que elas aprendessem a agir de acordo com a reta razão e com a vontade Deus. Provavelmente o número de pessoas adultas perversas seria menor em decorrência da utilização de medidas do gênero enquanto elas são crianças. Nem sempre o resultado seria positivo, mas valeria pela tentativa e pela intenção. Assim, se teria muita chance de o pau que nasceu torto não morrer torto. Quanto às cinzas, retas ou tortas, não importam mais.

O HOMEM PRECISA DE POUCO PARA VIVER.
Há bastantes controvérsias em relação a este provérbio. O homem precisa de pouco só depois que já tem tudo. Depois que já tem casa, carro, emprego, diploma, estabilidade financeira, ele precisa apenas dos recursos necessários para manter tudo o que ele já tem. Mas até conseguir tudo isso, ele precisa de muito. Vejam bem que as pessoas de pouco recursos financeiros não conseguem obter tudo o que querem ou necessitam e estão sempre reclamando da falta de algo. E com razão, pois elas se baseiam nas pessoas dotadas de mais recursos.  Então, a pessoa precisa de pouco para viver só depois que ela já tem tudo. E para se chegar ao ponto de se ter tudo, demanda muitos recursos, exige longo tempo e muita luta. 
Esse negócio de querer consolar as pessoas dotadas de poucos recursos, dizendo que um passarinho precisa só de água e comida; que um cachorro precisa só de água, comida e um cantinho pra dormir, não é um bom consolo. Não há termos de comparação, uma vez que as necessidades do homem são completamente diferentes e bem mais ampliadas. Além do básico e necessário, o homem precisa de moradia, lazer, estudar, higiene pessoal, locomover-se organizadamente, vestir-se diferenciadamente e mais um série de coisinhas que os animais não precisam. Acrescente-se a isso o fato de que, sendo racional, o homem tem pudor e vaidade. Portanto, o homem precisa de pouco para sobreviver. Para viver, dignamente, no mundo de hoje, o homem precisa de muito.
                                                                   Continua dentro de alguns dias.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ditados populares verdadeiros, mas discutíveis. Parte 3

SÓ A MORTE NÃO TEM SOLUÇÃO:
Ledo engano! Em muitos casos a morte já é uma solução. E única. Se a pessoa está com uma doença grave; está numa prisão onde ficará por muitos anos; está com um remorso muito grande afetando sua consciência; ou com uma vergonha enorme pela prática de um ato abominável, a morte é uma solução. É claro que ninguém deseja a morte de outrem, principalmente o mais velho, o mais idoso desejar e aceitar a morte do mais novo. É inconcebível e ilógico. O lógico e o natural é o mais novo enterrar o mais velho.  A propósito, dizem que não há sofrimento maior do que o de um pai, (mais velho) sepultar um filho (mais novo). Parece-me que já foi até provado cientificamente. Já dizia o poeta: “Infeliz daquele que sobrevive aos filhos”.
Todavia, há casos em que a morte resolve tudo, mesmo criando um problema lá do outro lado, ou para quem fica. Existe um provérbio antigo que diz assim: “A morte é um grande bem quando a vida se torna o maior dos males”. Chocante, mas não deixa de ser real. Não quero com isso incentivar ninguém a acabar com sua vida, mesmo que ela se torne um pesado fardo. Cada um tem o seu livre arbítrio para decidir o que seja melhor para si. Desejo apenas afirmar que há certo tipo de vida que é muito pior do que a morte. Para viver muito mal é preferível não viver. Muitas pessoas pensam assim, mas poucas têm a coragem de assumir.  Eu penso assim e não cultivo nenhum sentimento de culpa por isso.  Ademais, não dizem por aí que a morte é um descanso? Pois, então!
O HOMEM NASCE BOM, MAS A VIDA O TORNA RUIM!
Negativo! Discordo bastante. A pessoa quando é ruim, já nasce ruim. É genético; está no sangue. Embora o indivíduo costuma mudar para melhor ao longo da vida, na maioria dos casos o sangue fala mais alto. Se o provérbio fosse infalível, por que então existem crianças mais raivosas do que as outras? Por que algumas dão birra, esperneiam, mordem, fazem o diabo para serem atendidas? Será que já teria dado tempo de as agruras da vida terem transformado a criança numa pessoa má?  É claro que não! De outro lado já há outras crianças que já são calmas, dóceis e pacíficas, a ponto de as mães dizerem: “Esta criança é um doce”! Tem muito sentido, uma vez que o doce simboliza a gostosura, a bondade.     
Existem algumas pessoas que nasceram presumivelmente boas, tendo em vista a natureza de sua linhagem e procedência, e que, na verdade, permaneceram boas, não negando sua raça. Por outro lado, há outras que nasceram sob a mesma expectativa e nas mesmas condições e que, no entanto, viraram péssimas criaturas. Isso significa que essas pessoas já nasceram más, negando sua raça. Já de um terceiro lado, há outras pessoas que vêm ao mundo com ruins perspectivas, tendo em vista sua origem não recomendável, mas que trilham o caminho do bem durante toda a vida, não herdaram a genética ruim de seus ascendentes e nem deixaram as situações externas criadas por outras pessoas influenciarem negativamente em sua formação moral e social.
                                       Continua dentro de alguns dias.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ditados populares verdadeiros, mas discutíveis. Parte 2

Continuação..

TODO MUNDO TEM DEFEITO:
Esta afirmação é muito relativa e muito pessoal.  Se o defeito do fulano não me incomoda, seria injusto eu afirmar que ele tem defeito. Então esta máxima não vale em todos os casos.  Ela é muito usada para justificar defeitos evitáveis das pessoas, as quais pensam assim: Ah, todo mundo tem defeito, por que só eu não posso ter?! E com isso, alicerçadas nesse provérbio discutível, as pessoas vão acumulando erros ocasionais, os quais se transformam num enorme elenco de defeitos perenes, que poderiam ser evitados se o provérbio não fosse tão levado a sério ou não fosse desvirtuado para justificar fraquezas humanas e esquivar-se das conseqüências.  

Ademais temos que levar em conta que não é de bom tom querer nos igualar aos outros por baixo.  Ora, só porque o outro tem defeito eu também preciso ter! De forma alguma alguém deve agir dessa forma! Do que serve imitarmos os outros nos pontos negativos, nos defeitos e nas ilegalidades? No entanto, se quiséssemos nos igualar aos outros, por cima, nos pontos positivos e nas boas qualidades, tudo certo, tudo muito bem. Lucro para o imitador!  Aplausos para quem pensar e agir dessa forma. Acontece, porém, que o mau exemplo tem uma atração irresistível, é mais convidativo, mais imediato e parece mais vantajoso em sendo seguido.

SE MELHORAR, VIRA FESTA!  
Ah, é assim? E se piorar, vai virar o quê?  Toda situação, por muito boa que esteja, ainda pode melhorar. Talvez a melhoria não seja merecida, nem necessária, mas sempre há espaço para ela. Se o sujeito ganhar 1 milhão na loteria é muito bom. Se ganhar 2 milhões fica melhor ainda. Não é verdade?  Por outro lado, por muito ruim que esteja a situação, ela pode piorar mais ainda. Ninguém deseja a piora, mas ela pode ocorrer. Se o sujeito perder 100 reais é ruim; se o mesmo sujeito perder 200 reais é muito pior. Resumindo: nenhuma situação é tão boa que não possa melhorar, e nenhuma outra é tão ruim que não possa piorar.

Quanto ao jargão acima, gostaria de fazer mais um breve comentário. Certa vez, eu conversava com um amigo sobre este assunto quando ele me disse assim: Ah, Patativa, você acha que tem coisa pior do que perder um filho?   Logo, logo respondi: Tem, sim! Tem, sim! Pior do que perder um filho é perder 6 filhos, conforme acontecera naqueles dias com um senhor em Belo Horizonte, por motivo de um deslizamento de terra na favela onde o infeliz senhor morava. Parece-me que foi em janeiro de 2003, não estou certo. Então, existe coisa muito pior do que perder um filho. O exemplo está aí, mas tomara que nunca mais se repita nem com meu pior inimigo.
                    Continua dentro de alguns dias.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ditados populares verdadeiros, mas discutíveis.

De um modo geral as pessoas costumam usar as máximas e frases de efeito para justificar seus defeitos, seus traumas, os costumes bons ou ruins, suas manias, seus sucessos e fracassos e os desvios psicóticos. Para isso, elas usam toda sorte de provérbios, alguns bem coerentes, outros nem tanto, outros já bem discutíveis, tendo em vista sua relatividade, pois que alguns não se enquadram perfeitamente na situação que se quer explicar e justificar, deixando margem a algumas controvérsias.
Assim, durante alguns dias vou ter o atrevimento de postar aqui alguns ditados populares que não são de minha autoria, é claro, como também tecerei um ou outro comentário sobre os mesmos para tentar explicar meu posicionamento em relação a eles. Desde já agradeço a quem me honrar com a leitura, esclarecendo que ninguém é obrigado a concordar, pois se trata de opinião pessoal, a qual não desejo impor a nenhum leitor. Portanto, sintam-se à vontade para discordar. A eles, então!
O DINHEIRO NÃO TRAZ FELICIDADE.
Com esse ditado não concordo muito, visto que algum tipo de alegria o dinheiro, se bem usado, pode trazer. Se o dinheiro não for colocado no altar, acima das outras pessoas e de Deus, principalmente, pode ajudar em algo no objetivo de ser feliz. Não obstante o dinheiro não consiga comprar a felicidade, é certo que ele pode ajudar as pessoas a serem menos infelizes, comprando objetos de ilusão, realizando sonhos de consumo, ou adquirindo paliativos.  
Por exemplo, o sujeito está com câncer, ou outra doença incurável. O dinheiro não vai curá-lo, mas pode amenizar seu sofrimento, lhe permitindo usar o sistema de saúde particular em tempo hábil, medicamentos mais poderosos e não ficar na dependência da saúde pública que sempre chega atrasada e altamente ineficiente.  Recentemente tivemos como prova a agonia do ex-vice-presidente José de Alencar, cuja vida foi prolongada pelo seu dinheiro.
Muitos ricos são infelizes porque colocam o dinheiro acima de tudo. Pensam que, em tendo dinheiro, tudo podem, tudo conseguem, como de fato quase conseguem mesmo. Mas é tudo ilusório, tudo balofo, tudo passageiro. Quando a mão de Deus desce sobre eles, aí há muito choro e ranger de dentes.  As coisas do além, não há no mundo nenhum dinheiro que compre.
Coisas inerentes ao ser humano, como saúde, inteligência, amor, carinho, amizade, respeito e muitas outras de natureza semelhante, não se consegue comprar, mesmo possuindo toda a fortuna do mundo. Portanto, a felicidade não se compra e não se vende. Quando a pessoa é merecedora costuma tê-la de graça até morrer.  Mas quem decide isso é nosso Pai celestial, que é auto-revestido de todo o poder.
Por outro lado, não é nada fácil viver sem o dinheiro necessário. A falta constante do vil metal traz muitas apreensões nas pessoas, principalmente se estas são decentes, preocupam-se em manter as coisas em ordem e em dia, e não se conformam em receber ajuda alheia. Um casal que se preza, duas pessoas coerentes e sensatas que sonham com uma vida digna, não vivem muito tempo juntas sem o dinheiro necessário.
Numa hora qualquer, começam as cobranças mútuas baseadas nas boas coisas que ocorrem com os outros mais bem providos, como também nas humilhações afetas a quem não tem o dinheiro necessário.  Há poucas coisas que desestabilizam um casal mais do que a falta de dinheiro. Quando a pobreza entra pela porta, o amor sai pela janela, já diz o velho ditado. Ou, na casa que falta pão, não tem união.
Todavia, quando o casal é desleixado, inconseqüente e não se incomoda com o lado social da vida, acaba não ligando para a falta de dinheiro. Ou então, quando são pessoas muito pobres, também não ligam para a pobreza, já que não se constrangem em receber ajuda de terceiros. Recebem uma cesta básica hoje, outra daqui a uns dias; fazem um bico aqui, outro ali; dormem bêbados hoje, amanhã e quase sempre.
Indiferentes, escutam os filhos pedirem uma coisa; não podem atender o pedido do filho, mas não se amofinam e ficam pensando que tudo está normal. Não está normal, não! Mas devido à pobreza maior ainda do estado de espírito, fica tudo como está, tudo normal, embora não possuam nem o mínimo necessário. Vivendo numa situação assim, quem tem um pouco de clareza mental não consegue se feliz.
            Continua dentro de alguns dias.


terça-feira, 3 de maio de 2011

PARADOXOS, incongruências e outros deslises.

DE VEZ EM QUANDO paro pra pensar em algumas incoerências e paradoxos que acontecem aqui em Arcos. Algumas são hilárias, outras já são vexatórias e vergonhosas para quem as protagoniza. Estou falando de nossa cidade, porque é aqui que a gente convive, passou e passa o maior tempo de nossa vida. Mas em outras cidades devem ocorrer também incongruências parecidas, às vezes até piores. Como estamos cá, não estamos lá para testemunhar os fatos incoerentes e pitorescos. Então, cuidemos dos daqui!
PRIMEIRA INCOERÊNCIA: Havia aqui um sujeito muito preguiçoso, um dos maiores que eu já vi. Parece que o cidadão nunca tinha trabalhado na vida. Sabe a qual partido político o mesmo era filiado?  Pasmem, mas o referido cidadão era filiado ao Partido dos Trabalhadores. Parece-me, não tenho certeza, que ele era um dos fundadores do PT local. Olhando pelo nome do partido, é uma incoerência das grossas, mas em se tratando de facção política tudo pode acontecer, e dentro da maior normalidade.
SEGUNDA INCOERÊNCIA: Aqui tem pessoas que não possuem casa própria, mas possuem dois ou treis veículos. Quando vão alugar uma casa, esta tem que possuir garagem ampla, para proteger o carro do marido, o da mulher, os dos filhos, até o carango da sogra. O cidadão não se preocupa em possuir um teto pra chamar de seu, mas os automóveis são essenciais para aumentar o status. É claro que possuir carro é danado de bom, mas a casa própria, por uma questão de lógica, tem alta prioridade.
TERCEIRA INCOERÊNCIA: Esta é hilariante porque a pessoa que a provocou é engraçada e espirituosa. Essa pessoa, muito amiga minha, entrou no bar para comprar cigarros. O dono do bar, curioso, iniciou com ele o seguinte diálogo:
-Uai, fulano, eu não sabia que você fumava!
–Eu não fumo mesmo. Este cigarro é para minha mulher.
–Mas, sua mulher fuma?
-Fuma, mas só escondida de mim!  
-Mas como, escondida, se você mesmo está comprando cigarros pra ela?
-Uai, é mesmo sô. Eu ainda não tinha pensado nisso.
QUARTA INCOERÊNCIA: Esta também é engraçada, se não fosse ridícula. Um sujeito adquiriu um lote de terra numa rua da nossa cidade. Só que o tal lote não tem frente para a rua, ou seja, a frente é zero, conforme está no contrato de compra e venda. Se a frente é zero como o sujeito entraria na casa construída no tal lote, já que não há rua dos lados e nem no fundo?  Só se fosse por cima, de helicóptero.  Ainda bem que o vizinho do lado colaborou com o comprador e trocou parte da frente do seu lote por parte do fundo do lote sem frente. Ficou mais barato do que comprar um helicóptero.
QUINTA INCOERÊNCIA: Esta é ótima e aconteceu recentemente. A prefeitura local comprou materiais para fazer mata-burros numa loja que só vende materiais elétricos, os quais não são usados na construção de mata-burro. Já pensaram se a moda pega? A gente vai comprar remédio no açougue; carne na farmácia; automóvel na funerária; pão na loja de autopeças; móveis na padaria, etc. Este pitoresco fato deveria ser um prato cheio para a atual oposição, que, quando era situação, sofreu na língua da atual situação, quando então esta era oposição. Entenderam? Nem eu.
SEXTA INCOERÊNCIA: Esta é vergonhosa e constrangedora. Aqui tem um sujeito, aliás, mais de um, que tem um passivo bem grande na praça, ou seja, deve dinheiro a vários bancos e no comércio. Mesmo assim, o cidadão não deixa de aproveitar a vida. Como um nababo, leva vida de rico, participando de eventos mirabolantes, como por exemplo, Cruzeiro de Navio e Desfile de Escolas de Samba campeãs do carnaval carioca. Isso sem mencionar outros regalos de gente endinheirada e de bom gosto. Eu também sei o que é bom, mas não posso gozar com o dinheiro alheio.
SÉTIMA E ÚLTIMA INCOERÊNCIA, por enquanto: Já há um outro sujeito em situação semelhante, proporcionalmente falando, é claro, que gosta de participar de eventos em homenagem a fregueses especiais, promovidos por um ou outro feliz comerciante. E com direito a fotos na mídia, e sem perder literalmente nenhuma das poses.  Ora essa, se o cara é um freguês especial, significa que ele compra muito, paga em dia ou compra a vista.  Se o indivíduo pode comprar muito e pagar em dia, por que não liquidar o passivo antigo?  O raciocínio é muito simples e lógico. Mas, vergonha não é para todos. 
OPINIÃO PESSOAL: Quanto às duas últimas incoerências, infelizmente, não são apenas esses dois casos. São dezenas, centenas, milhares deles, no Brasil inteiro, depois que a constituinte de 1988 instituiu o calote no nosso país.  O pior de tudo é que seus protagonistas principais ficam por aí, esnobando um refinado bom gosto à custa do sacrifício alheio. Em minha opinião é uma tremenda falta de caráter e falta de respeito consigo mesmo e com os demais envolvidos.  São as famosas pessoas que comem torresmo escondidas e arrotam lombo em público. Se fosse eu........
Bem, se fosse eu, faria tudo para que esse paradoxo não existisse. Eu sempre tentei saber ser pobre, ter os pés no chão e ser muito grato pelas coisas que Deus me deu. Uma das boas formas de ser rico é saber aceitar a pobreza, com dignidade.  É assim que eu penso! É assim que tento proceder! É assim que recomendo a todas as pessoas que me dão o prazer de emprestarem sua atenção. E o que muito me alegra é saber que ainda há muita gente sensata, que pensa e age da mesma forma.