domingo, 30 de janeiro de 2011

Adornos, adereços e outros penduricalhos. Ou "O hábito não faz o monge".

Desde quando existem as pessoas, elas sempre procuram, por motivos diversos, alterar suas aparências físicas adicionando ao corpo enfeites, adornos, adereços e outros penduricalhos. No entanto, ao agirem assim, antigamente, elas procuravam melhorar o visual, ao contrário de hoje, quando, mesmo não tendo a intenção, acabam piorando a aparência física e moral. Excetuando os povos primitivos que usavam tatuagem e pintura corpórea por tradição, o resto é extravagância, é palhaçada, é bizarrice.    

Diz-se aparência física e moral, porque o uso exagerado de tais aberrações acaba ocasionando alterações na aparência do indivíduo usuário, causando má impressão em quem o observa pela primeira vez e ainda não o conhece. O observador acaba formando um preconceito baseado na aparência física do observado. Muitas vezes o indivíduo é uma pessoa bonita e de moral intocável, porém adornado ou lambuzado por um objeto bizarro fica parecendo mais um ser daqueles indesejáveis, medonhos e de moral duvidosa.

Como primeiro exemplo aleatório, cita-se a tatuagem. Nossa! Que coisa horrível!  Como enfeia o usuário, física e moralmente! Algumas tatuagens pequenas, com motivos decentes, ainda vão bem. Mas aquelas tatuagens enormes, com motivos macabros, que coisa horrorosa! As cadeias estão lotadas de indivíduos tatuados dessa forma. Uma mulher tatuada, conforme o local da aplicação, que coisa mais leviana, mais vulgar, mais indecente! Que impressão ruim ela causa! Será que essa gente tem cérebro normal?

Em seguida, aleatoriamente também, vem cabeça raspada, brinco em homem, piercing, bermuda comprida e larga, boné com bico pra trás ou de lado, e blusa com capuz. Esta última antigamente era usada para proteger as orelhas contra o frio; hoje serve mais para esconder a identidade do usuário.  Na minha simples opinião, o uso de um brinco discreto é o hábito menos extravagante e menos sujeito a avaliações negativas, no caso de usuário masculino. Na mulher, ao contrário, o brinco ajuda a destacar a beleza.

Antes que alguém diga o contrário, vou logo dizendo que não é sempre que “o hábito faz o monge”. É claro que não, mas em virtude das mudanças sucessivas e degradantes no comportamento de um grupo grande de pessoas, o hábito passou a orientar a formação de opiniões sobre elas. Estamos carecas de saber que há pessoas por aí que, não se sabe por que motivos, têm a estranha mania de usar uma ou outra, ou todas essas aberrações ao mesmo tempo, e, no entanto, são pessoas idôneas e honradas.

Portanto, não estou querendo dizer que os usuários de tais esquisitices são pessoas de má qualidade. Nada disso. Este absurdo nem passa pela minha cabeça. Mesmo porque cada pessoa tem o direito de se apresentar da forma que desejar. Estou dizendo apenas que esses costumes são comuns entre as pessoas de conduta repreensível. Aproveito para dizer também que as pessoas de hoje não necessitam de nenhum adorno bizarro, uma vez que elas já são mais bonitas e mais bem acabadas do que as mais antigas em seu tempo. Só isso, mais nada!

É fato que o hábito não fazer o monge, mas, normalmente, a primeira impressão é a que fica! O impacto da primeira visão é marcante. Causa uma impressão horrível a estampa de uma pessoa adornada extravagantemente, como é usual nos dias de hoje. Sempre que se lembra da pessoa, vem logo na mente aquela aparência fora dos padrões normais, não obstante o que é anormal para um, pode ser normal para outro. Além de todos os inconvenientes causados por esses costumes espalhafatosos, há o sacrilégio de adulterar a magnífica obra da engenharia Divina, que é o corpo humano.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Os empreiteiros e o Poder Público.

Sem paradoxos! Tudo, muito, pouco ou nada se sabe sobre os empreiteiros e suas ligações com os políticos e gestores públicos. A única coisa certa que se sabe sobre empreiteira executante de serviço público é que, não raramente, ela é o algoz do trabalhador, o qual ganha muito pouco, não tem garantia de emprego, enquanto o dono dela se esbalda com o lucro fácil, auferido à custa do uso nefasto do dinheiro público. Há alguns que não tem um equilíbrio emocional satisfatório, e, esnobes, saem por aí dando vexames denunciadores de dinheiro fácil, irritando os pagadores de impostos.  

Terceirizar serviços é um crime cometido por gestores públicos contra o trabalhador. No entanto, para o empreiteiro deve ser um bom negócio, haja vista o surgimento de tantas novas empreiteiras sempre que se inicia um novo mandato político. Daí pode-se concluir que gestores públicos e empreiteiros se identificam bastante.  Combinam por demais, como se fossem velhos conhecidos, o que, na verdade, acabam sendo. São que nem pão e manteiga; queijo e goiabada; arroz e feijão; frango e quiabo... Enfim, são que nem carne e unha. Mais unha do que carne!

Seria muito mais justo o órgão público, no caso as Prefeituras, contratar direto os servidores, os quais seriam muito mais felizes e produtivos, ao invés de dar dinheiro público aos empreiteiros. Com certeza ficaria mais barato, tendo em vista a ausência do atravessador. Se eu fosse um gestor público só terceirizaria os serviços de eletrificação, os quais exigem mais aparato técnico para serem executados. O resto é tudo cumprimento de promessas de campanha e de compromissos eleitoreiros feitos com os arremedos de cabos eleitorais, financiadores de campanhas e compartidários.

Em troca de quê? De nada! Será que os políticos terceirizantes pensam que os empreiteiros conseguem votos para eles?  Ledo e inocente engano! Os empreiteiros de obras públicas, em decorrência do descaso com seus empregados, são odiados por eles e muitas vezes antipatizados pela população, que imagina ou conhece seus conluios juntos aos órgãos públicos e os desaprova veementemente. Por mim, eu votaria de bom grado sempre no lado contrário a eles. O pior é estão de todos os lados, principalmente do que lhes parecer mais favorável, pelo menos pelo prazo correspondente ao de um mandato eletivo.

Portanto, os votos conseguidos pelos empreiteiros são insignificantes, correspondendo numericamente apenas às pessoas que vivem sob o mesmo teto, ou seja, os membros da família. Por outro lado, um empregado satisfeito é amigo do seu patrão e dificilmente deixará de agradecer àquele que lhe deu valor abrindo as portas de um emprego digno e seguro.  Como agradecer tal regalo? É simples e fácil. Ficando junto dele, no caso de um pleito político. Esta atitude de gratidão não custa nada ao trabalhador, enquanto que para o político não tem melhor forma de agradecimento.

Todavia, no tocante às relações trabalhistas, um futuro não muito risonho está esperando os empreiteiros, uma vez que a Justiça, quando acionada, está equiparando os trabalhadores das empreiteiras terceirizadas, com os servidores da terceirizante. Assim, aqueles passam a ter os mesmos direitos trabalhistas destes. Exemplo, os empregados das empreiteiras que prestam serviços à Prefeitura passariam a ter os mesmos direitos dos da Prefeitura. Com isso está se formando jurisprudência em torno do assunto, o que acarretará um custo muito alto dos serviços terceirizados, em função dos encargos trabalhistas e sociais.

Sendo assim, a terceirizante deverá repensar sua posição, considerando que não terá nenhuma vantagem ao terceirizar um serviço qualquer. Pensando melhor, nunca houve nenhuma vantagem em tal procedimento, uma vez que mesmo se o custo fosse mais baixo, a qualidade dos serviços deixa muito a desejar. Exemplo, a Petrobrás, que está amargando um prejuízo de 430 milhões de reais em decorrência de maus serviços prestados por empreiteiras. Isso é só uma amostra do que acontece em todo o Brasil no que tange às relações entre órgãos públicos terceirizantes e empreiteiras terceirizadas.

Entretanto, há que se ressaltar, não se pode confundir o todo com a parte ou vice-versa. Como em todas as atividades e setores da vida nacional há pessoas decentes e pessoas indecentes, o setor dos empreiteiros não foge à regra, congregando em seu meio pessoas de ambos os perfis. Há empreiteiros sérios e honrados, sim, os quais cumprem rigorosamente seus compromissos, tanto trabalhistas quanto na boa qualidade dos serviços contratados. A esses empreiteiros a sociedade deve aplaudir e torcer para que tenham muito sucesso em seus empreendimentos.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Mulher, a Flora ... e a faúna.

Parece que agora é a vez da flora brasileira fornecer nomes aos diversos biótipos das mulheres. Já existe a mulher samambaia, a mulher melancia, a mulher melão e outras tão bizarras quanto. A continuar assim, a flora vai ser insuficiente para dar nomes às beldades e às fealdades, assim como a fauna parece já ter esgotado. No tocante à fauna, vejam as mulheres vacas, antas, capivaras, piranhas, jararacas e até galinhas, contrapondo-se às mimosas gatas e às saltitantes gazelas. Por outro lado, não podemos nos esquecer dos homens porcos, gambás, veados, cavalos, cachorros, chifrudos.......

Tenho um amigo, que, motivado por essas mulheres vegetais, chama a esposa dele de Mulher Cebola. Ele diz que ela está tão feia que ao olhar para ela sente vontade de chorar.  Um outro já apelidou a mulher dele de Mulher Araticum. Segundo ele, ela engordou bastante e está bem cheia de caroços. No entanto, eu acho que eles estão sendo injustos e exigentes, uma vez que elas são pessoas dotadas de ótimas qualidades, como dedicação, honradez e inteligência, atributos ausentes em currículos de muitas beldades, cuja beleza é só aparente e se remove com água e sabão.  

Quanto a esses dois amigos, afirmo, sem medo de errar, que estou absolutamente certo a respeito da injustiça deles. Qualquer um percebe que eles estão pretensiosos e exigindo demais. Afinal, basta apenas uma pequena olhada para perceber que eles também não estão com essa bola toda, não. Devido ao grande número de janeiros acumulados, estão dois autênticos caquinhos, estão mais parecidos com maracujás guardados na gaveta, ou seja, enrugados, enrugados! Logo, não resta nenhuma dúvida de que são os Homens Maracujá. Quem os ver concorda logo. Ora, bolas!

Mesmo assim, não obstante todos os “senões e poréns”, afirmo, veementemente e sem nenhum receio de estar enganado, que quanto mais convivo com os homens mais eu gosto das mulheres.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O caótico trânsito de Arcos.


Outro dia um internauta reclamou da colocação de quebra-molas numa rua do Bairro Jardim Bela Vista. Um outro já se queixou da retirada de outros da porta do Colégio Dom Belchior.  Tudo bem, tudo certo, cada um tem sua parcela de razão. O quebra-molas, além de ser um retrocesso, é o retrato fiel da falta de educação dos condutores de veículos. Porém, aqui em Arcos o dispositivo é um mal necessário.  Não é fácil ver uma cidade com motoristas tão imperitos, abusados e sem consciência como os daqui, respeitadas as muitas exceções, é obvio. 

Entre muitas coisas, urge instalar quebra-molas na Av. Magalhães Pinto, uma vez que tal via transformou-se em pista de corrida. A partir da Rodoviária, para o lado da BR, essa avenida está um perigo, nos dois sentidos. De manhã, então, é que a coisa fica preta. Uma quantidade enorme de caminhões, sendo alguns verdadeiras sucatas, além de outros condutores que saem atrasado para o trabalho na maior correria, fazendo daquela avenida um perigo constante, quase 24 horas por dia. Algo precisa ser feito antes que aconteça uma desgraça.

A propósito da Av. Magalhães, sugere-se, além de quebra-molas, a colocação de uma parada obrigatória na rotatória do Posto Avenida para quem está transitando na citada avenida. É um absurdo, quem está vindo da Av. Moacir Dias ser obrigado a parar na rotatória, e logo na subida! Para caminhões carregados, a parada é um suplício, e o condutor tem que ser esperto na arrancada. A parada para quem está na Av. Magalhães é muito mais fácil. Além do quebra-molas, tem que ter placa de PARADA OBRIGATÓRIA, e não um simples PARE.

Alguns condutores daqui têm uma mania de achar que quem está circulando na via principal não é obrigado a parar na rotatória. É obrigado sim! Ninguém tem preferência antecipada numa rotatória. A preferência é determinada pela ordem de chegada. Quem entra primeiro na rotatória tem preferência. O ideal e necessário seria a instalação de semáforos, mas até hoje não entendi por qual motivo os outrora existentes foram retirados e sucatados. As rotatórias seriam obedecidas no caso de falta de energia. Enquanto não se dignam a recolocá-los, o recurso é conviver com o “Deus nos acuda e o salve-se quem puder” das rotatórias.

Entretanto, parece que a prefeitura local já está trabalhando no sentido de organizar o caótico trânsito urbano. Para tanto já foi divulgado o resultado de uma licitação, sendo vencedora do certame uma empresa chamada Persinal Ltda. Só que estão demorando demais a dar início aos respectivos trabalhos que, conforme se espera, porão fim à agonia dos condutores de veículos e demais transeuntes. Que venha logo a prometida e já licitada reforma do trânsito, o qual pede providências urgentes. Sendo assim, sugiro rezarmos para dar uma mãozinha: Persinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor.....

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Manutenção da Cidade

Caros Arcoenses: Se vocês virem ruas, praças e avenidas sujas de lixo ou de mato; bancos de praças, parquinhos, academias e rede e de esgoto danificados; estradas vicinais e outras vias públicas com qualquer irregularidade, reclamem imediatamente, pois a coisa estará muito errada.  Para esses serviços a Prefeitura vai pagar a uma empreiteira local o valor de R$1.090,400,00 (Um milhão, noventa mil e quatrocentos reais.), para o exercício de 2011. Em 2010 pagou-se um pouco menos e os serviços, quando foram feitos, deixaram muito a desejar.
Da mesma forma, quem detectar qualquer uma das irregularidades citadas, no Poli Esportivo, nas Quadras de Esportes dos Bairros Brasília e Planalto, reclame também, pois a Prefeitura estará pagando a outra empreiteira o valor de R$249.481,60 para a manutenção de tais locais, mais R$110.609,60 só para zelar do Parque Aquático. Todos os valores citados ainda estão sujeitos a acréscimo, já que é um hábito muito comum entre as partes envolvidas.
Igualmente botem a boca no trombone caso vejam algo errado nas escolas e creches municipais. Para a manutenção desses locais a prefeitura está pagando R$370.500,00 a uma empreiteira. Só para manter o cemitério municipal a prefeitura estará pagando R$76.446,30, se não houver mais aditivos. Já houve um. Não aceitem, sem protestar, nenhuma irregularidade no Terminal Rodoviário, uma vez que a empreiteira vai receber R$71.400,00 para conservá-lo limpo e com tudo funcionando. 
Finalizando, pois o espaço é pequeno para este assunto, exorto-os a não aceitarem situação irregular em nenhuma dependência da prefeitura, tais como ruas, avenidas, praças, quadras esportivas em qualquer bairro, guaritas, cemitério, rodoviária, parque aquático, poli esportivo, escolas, creches, transporte de carnes para os açougues, coleta e transporte de ossos. Enfim, em qualquer local público municipal, mesmo os não citados, uma vez que há muito dinheiro destinado a esse fim. Em 2009*2010 deixaram muito a desejar.