sábado, 19 de novembro de 2011

Orgulho de ser arcoense.

Dia desses numa conversa amistosa alguém me disse que o nosso prefeito é bom, mas os assessores são ineficientes. Entretanto, vou discordar um pouco do amigo defensor apenas no tocante à equipe, uma vez que, além de não ser todos, pois vários são bem eficientes e solícitos, ela foi escolhida pelo prefeito. Esta importante tarefa, como se sabe, é de responsabilidade do gestor mor.  Portanto, ele é responsável pelo sucesso e pelo fracasso da equipe. Havendo sucesso, o mérito é do gestor; no fracasso, a culpa é do secretariado? Assim não é justo, pois o bom chefe deve assumir a responsabilidade pelos erros de seus comandados. Ou protegidos!

No caso das nomeações daqui, pode até ser que os “sortudos” tenham forçado para serem escolhidos. Entretanto, caso tenha realmente havido pressão, o prefeito aceitou-a porque quis, certamente pensando em retribuir favores eleitoreiros. Não se sabe como podem ter lhe favorecido, mas os interessados têm o direito de pensar que sim. Mesmo não tendo nada a ver com o assunto e nem poder para tal, também faço restrição a certas escolhas, uma vez que pessoas competentes e íntegras de Arcos foram preteridas. Nem de longe é o meu caso, pois, além da minha inaptidão, prefiro não me envolver com políticos, pois vivi até hoje sem depender diretamente deles.  

Nenhuma Prefeitura, mas nenhuma mesmo, de onde quer que seja, podia ser cabide de emprego de forasteiros sem mérito e que não se submeteram a concurso público. A Câmara de vereadores devia olhar essa questão. Entretanto, quem logra aprovação em concurso público, nativo ou forasteiro, faz por merecer um bom e bem remunerado cargo. No caso daqui, centenas de arcoenses ficaram aborrecidos com tal fato, mas poucos se manifestam com receio de se passarem por interesseiros.  Este vacilo continua entalado na goela de muita gente, até de próprios companheiros do nosso gestor, conforme se escuta por aí, saindo da boca de pessoas desinteressadas.

Outro dia alguém replicou aqui no Portal um assunto semelhante, sugerindo ao reclamante fazer concurso público. Por acaso os escolhidos do prefeito fizeram concurso para ocupar os cargos de confiança que ora ocupam? Por que os daqui teriam, então, de fazer? Nossa cidade não pode continuar sendo a madrasta que é para seus filhos legítimos. Houve época em que nenhuma grande empresa, de fora instalada aqui, incluindo bancos, tinha um arcoense como gerente geral. Muitos arcoenses capazes foram brilhar lá fora. Em se tratando de empresa privada e órgão público estadual ou federal, este fato é normal, mas na prefeitura, que é órgão do município, é lamentável.

No entanto, quero dizer alto e em bom tom, que tenho muito orgulho de ser arcoense, pois nossa cidade, apesar de alguns políticos e dos problemas internos criados por eles, causa inveja a muitas outras do mesmo porte ou até maiores. Além disso, aqui tem muita gente boa e solidária, tanto os nativos quanto os forasteiros que aqui chegaram para crescer e ajudar a cidade crescer também. Se não fosse pelo adjutório dos forasteiros emigrantes Arcos não seria hoje o que é, essa cidade alegre e palpitante, que surpreende até quem passa curto tempo longe daqui. Enfim, toda cidade é a cara de seu povo e se confunde com ele. E Arcos não foge à regra.



Um comentário:

  1. Realmente caro e nobre seu PATA...
    A cidade de Arcos não foge à regra. Assim como em todo o País, o mesmo pó de giz na educação é nosso matiz. Há de um lado os intelectos clérigos usando o poder de Deus em benefício próprio e do outro os afortunados e encastelados empresários, de todos os segmentos, deixando que a política vergonhosa cresça cada vez mais tinhosa, fazendo o que bem entender a fim de trocar o ser pelo ter.
    Depois de eleito qualquer candidato que se nos apresenta somos tratados de pato. E assim alguns de nós abre mão até da razão para defender interesse coletivo não se envergonha de ao vivo votar em sessão extraordinário desavergonhado meio de solapar o erário publico, ativo do seu imoral passivo. Disfarçado de cordeirinho emborna e orna o entorno do pescoço, não com um cocar do honesto índio mas, um funesto colarinho branco, ditando vida aos gritos esquisitos ao pacato assentado no banco e vergonhoso pelo PECADO, isolado e imolado, num canto. O barulhento fogueteia pirotecnia enganosa quando invoca o diabo mais que a Deus para ser colaborativo no grupo tarefa de persuadir os incautos a depositarem seus metais e escutar o tilintar até achar que serão franqueados aos resquícios de Deus.

    Agora qualquer mequetrefe encontra respaldo para corroborar na destituição da dignidade humana. Concordo que Arcos não foge a regra porque a regra é a longa trégua que o povo arcoense não se encoraja a passar a régua. E assim caminha sorumbático, apático vivendo à cega carregando o pesado fardo que carrega.
    Grande abraço, distinto colega.

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