quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Perfil de uma intolerância.

Ultimamente tem-se falado muito em intolerância. Intolerância racial, religiosa, social e outras. Entretanto, a intolerância que mais tem ficado em evidência é a relativa aos homossexuais. Ressalvados o fanatismo, o radicalismo e o espalhafato de ambas as partes, tenho certeza de que tolerar uma pessoa homossexual não é diferente e nem mais difícil de que tolerar uma heterossexual, desde que ambas tenham um procedimento correto, normal e legal. Tenho amigos homo, aos quais aprecio e respeito muito. Sou 100% hétero, mas nada me impede de pensar no problema dos diferentes.
A simples diferença, até abstrata, ocasionada pela orientação sexual não podia servir de motivo para se discriminar alguém. Nem é necessário dizer, mas no universo das pessoas homossexuais há inúmeras que são extraordinárias, em todos os sentidos do relacionamento humano. Por outro lado, também encontramos em todos os lugares, indivíduos heterossexuais que são os mais indesejáveis possíveis. Portanto, a orientação sexual nunca torna uma pessoa pior do que outra, mas sua forma diferenciada de agir pode torná-la, no mínimo, inconveniente e censurável.
No entanto, a intolerância existe e é manifestada devido ao exagero de uma ou da outra parte, o que acaba dividindo a culpa entre ambas. Alguns homossexuais exageram em suas manifestações, chegando ao ponto de ser considerados escandalosos, uma vez que afrontam os costumes tradicionais, incluindo aí os preceitos religiosos. Não precisava ser assim, mas alguns deles são mais espalhafatosos do que muitas mulheres tidas como escandalosas. Acredita-se que a libido deles é incontrolável, muito mais latente do que a de qualquer outro indivíduo normal e ativo sexualmente.
Do lado oposto, os fanáticos e radicais, até mesmo os seletivos moderados, ficam irritados com tais atitudes, tidas como imorais e abusivas, o que acaba levando-os a externar reações raivosas e violentas. Considerando que a cada ação corresponde uma reação de igual ou maior intensidade, a ação escandalosa de pessoas ligadas ao grupo GLTB provoca a reação violenta e condenável do grupo contrário. Como nenhuma pessoa pode ser agredida física ou moralmente por preferir outra do mesmo sexo, alguém vai ter que mudar para que haja paz entre as pessoas diferentes.
Quanto ao preconceito moderado, menos grave do que a intolerância, este também existe em todos os lugares e ninguém precisa ser hipócrita dizendo o contrário. Então, não é toda família que tem o equilíbrio suficiente para aceitar uma situação do ramo. Quando aceita, é por falta de opção, uma vez que ser humano é ser humano e fim de questão. Vejam bem: Um homem casado, hétero, vez ou outra costuma ter outras mulheres. Neste caso a esposa costuma até aceitar. Entretanto, se esse mesmo homem fizer a besteira de transar com outro homem, a esposa o abandona na hora. Verdade ou mentira? Com a palavra, as mulheres!
A propósito do tema “opção sexual”, gostaria de emitir minha modesta opinião a respeito, mesmo não tendo conhecimento específico e nem autoridade sobre o assunto, mas a discordância é livre, principalmente sendo respeitosa e flexível. Eu não acho que seja opção. Acho que é uma derrota, uma capitulação perante a força da natureza humana, uma vez que o indivíduo é vencido pelo desejo sexual extremamente forte, mais do que sua vontade e seus próprios preceitos, segundo a literatura pertinente. Se for opção, só pode ser compulsória. Todavia, sendo compulsória, não pode ser opção. É imposição; é a única saída.
Aliás, durante os debates levantados pela festa da diversidade ocorrida em Arcos, alguém disse aqui no Portal que esteve até no Seminário, de onde saiu vencido pelo desejo homossexual, que foi mais forte do que ele. Inclusive disse ser hipócrita a pessoa afetada que disser o contrário. Tempos atrás, nos anos 80, quando a AIDS estava se alastrando rapidamente, mais por meio de relações homossexuais, um médico me disse, em conversa informal, que, no caso, o desejo é tão grande, que o indivíduo ignora o risco de contrair a terrível síndrome. Ou seja, o medo da doença é vencido pelo desejo que é muito mais forte. Aquele que resiste é um bravo.
Lá em cima, no primeiro parágrafo, eu disse ser 100% heterossexual, conforme a maioria absoluta do povo brasileiro, e do mundo também, é claro. Entretanto, está havendo uma pressão tão grande da minoria sobre a maioria que, muito breve, não se pode duvidar devido ao mundo estar de ponta cabeça, surgirá uma lei obrigando os héteros a viraram homos, para não haver conflitos. Os homossexuais mais exacerbados querem, de todas as formas, impor aos heterossexuais o seu sistema de vida, nem sempre, mas, vez ou outra altamente pernicioso e carregado de maus exemplos. Estes querem perverter todas as normas, inclusive o conceito do vocábulo casal.
Quanto ao conceito do termo casal, imagino ser difícil, senão impossível, mudá-lo, uma vez que ele existe desde os primórdios da criação Divina. Não tem cabimento, dois seres iguais formarem um casal. O máximo que podem formar é um par, uma dupla, um dueto. Se assim não fosse, Deus teria criado Adão e Ivo; Eva e Ivone e assim por diante. O conceito do casal criado por Deus é tão sublime que, a ser verdadeira, a história da Arca de Noé está aí para provar, uma vez que Deus o mandou colocar nela um casal de cada ser vivente sobre a terra. Em sua onisciência, Deus não ia fazer uma coisa tão séria, tão perfeita, para os homens muda-la depois.  
Isto não está certo, pois cada um pode levar sua vida da forma que achar conveniente, porém sem transgredir as normas que atendem os anseios da maioria. O respeito ao direito e ao desejo da maioria é uma consagração universal, que não poderia ser revogada ou violada por força de leis esdrúxulas e discutíveis. Quanto ao surgimento da tal lei da “virada” não se pode duvidar mesmo, principalmente quando se leva em conta o baixo nível moral de nossos políticos que só pensam em arrebanhar eleitores para seus currais eleitorais.  Mesmo sabendo que afrontam a maioria, eles, os políticos, não ligam porque também sabem que a memória do povo é curta.
De uns tempos para cá, a pressão sobre a sociedade está muito grande para que ela aceite procedimentos diferentes dos convencionais e consagrados ao longo do tempo. Os programas televisivos estão aí para condicionar a sociedade a aceitar tudo. Vejam as novelas televisivas. Muitos autores são homossexuais e estão, em bloco, insistindo em forçar a sociedade a aceitar os exageros e achar que tudo é normal. E que todas as opiniões contrárias são preconceituosas e passíveis de punição. Há um deles que já se manifestou, raivoso, dizendo que a sociedade não aceita beijo gay em público, portanto, por enquanto, só na casa dele.
Voltando aos políticos, não podemos nos esquecer de que eles são muito bonzinhos e gostam de facilitar as coisas para o povo. Assim, eles já devem ter concluído que virar homossexual é muito mais fácil do que voltar a ser heterossexual, haja vista a inexistência ou raridade de ex-homos e a fartura de ex-héteros, já, ao que tudo indica, incentivados pelo movimento pró homossexuais. Então, esforçados, interessados e eficientes como são, os políticos não titubearão em tomar medidas para “facilitar” as coisas para a grande maioria.  Já que quem foi não está querendo ou não encontrando jeito de voltar, que vá o resto para evitar conflitos de opiniões.
Mesmo assim, e em sendo assim, abaixo a discriminação, abaixo o preconceito e abaixo a intolerância. Arriba a paz, arriba a harmonia e arriba a concórdia entre todas as pessoas, não obstante as diferenças entre elas vão continuar existindo até o final dos dias e por todo esse mundão de Deus, de quem todos nós, sem exceção, somos filhos amados.

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